Algures, algum dia, escrevi que “existem palavras que só o coração consegue dizer”. Hoje, questiono-me se, por algum acaso, estas palavras seriam escritas a pensar em ti. Em ti como um todo, ou uma metade… Talvez a outra metade de mim. Podia questionar a ironia das coisas, o facto de me dar quase sempre a quem não sabe que as palavras tem um significado mais profundo no coração do que na melodia das palavras. Podia questionar o porquê do tempo, da espera ou, simplesmente, o porquê do momento errado… Limito-me a questionar se existe mesmo um tempo certo para as coisas acontecerem quando apenas um momento é o bastante para mudar o sentido de toda uma vida.
Uma simplicidade complexa ou talvez um pretexto do acaso...
Certamente um silencioso grito do meu coração ao ouvido surdo da tua alma.
Uma simplicidade complexa ou talvez um pretexto do acaso...
Certamente um silencioso grito do meu coração ao ouvido surdo da tua alma.
Lisboa, 19 de Outubro de 2012
