quarta-feira, 25 de julho de 2012

Vulgar? Não, obrigada!

Há uns anos um professor disse-me que eu pensava e sentia demais, na altura não lhe dei resposta… Hoje, provavelmente, dir-lhe-ia que um dos maiores problemas da nossa sociedade está na falta de pensamento e de sentimento, dir-lhe-ia que por isso mesmo vivemos num rebanho estúpido e sem sentido em que se perdeu a noção das coisas, em que se perdeu o sentido da nossa essência, a verdadeira felicidade e a paz. Dir-lhe-ia que por isso mesmo vivemos numa época em que se compra, se apaixona, se exibe apenas a aparência e que a continuarmos rodeados de cascas ocas, aparentemente felizes e extremamente divertidas, estamos a ser arrastados para o vazio total. Se era isso que o professor (e outros!) procurava, então que se divirta a ser mais um no rebanho. Eu prefiro levar tudo ao limite e fazê-lo da melhor forma que sei, prefiro pensar por mim, prefiro sentir, prefiro ser uma “ovelha negra” com a certeza que no final da vida vou olhar para trás e sentir-me bem por ser diferente em vez de ser apenas mais uma como tantas outras. 
O vulgar e o fútil que fique para quem é banal.

Lisboa, 25 de Julho de 2012

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