segunda-feira, 29 de julho de 2013

Há sempre um depois


O que é que cura uma ressaca criativa? Um momento de depressão, de solidão ou o amor? O amor ou o inverso do amor!? O (des)amor? Terá uma ressaca criativa cura ou continuar a consumir é a única forma de sair viva… De sair sóbria da vida!? 
Não quero sair sóbria da vida e consumo-te. Vou continuar a consumir-te. Se me consomes, posso consumir-te. Talvez acabe a ressaca quando já estivermos consumidos até aos ossos. Quando não restar nada mais do que ossos. E, depois, que seja eterna a ressaca. 

Há sempre um depois. 

Lisboa, 12 de Julho de 2013

Sem comentários:

Enviar um comentário