quarta-feira, 25 de junho de 2014

Amo-te


Como é que se diz a um homem que é o homem da nossa vida? Como posso, eu, dizer que és o homem da minha vida? O amor da minha vida… Como posso, eu, dizer-te que és o amor da minha vida se não sei o dia do nosso fim? Como posso provar que és o amor da minha vida se nenhum de nós sabe quanto tempo nos resta? 
Suponho que sejas o amor da minha vida porque tudo o que amo em ti me dá vida. Suponho que seja este o sentido de estar viva… O sentido da vida. Suponho que sejas tu o meu sentido.
Como posso dizer que te amo se não sei definir o amor? Há coisas que não se definem, há coisas que vão além do tempo, há coisas que não existem para serem contabilizadas. Amo-te. Amo-te e pronto. Não importa se morro amanhã sozinha ou daqui a largos anos ao teu lado. Amo-te e o amor não se explica. Amo-te e o amor, o verdadeiro amor, não morre. Podem definhar os corpos, apenas os corpos, nunca o sentimento. 

Almada, 24 de Junho de 2014

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